Algo que se repete de ano para ano nas manhãs seguintes ao fogo de artificio e foguetes, são as inúmeras publicações nas redes sociais e sites onde se pode partilhar o desaparecimento de um animal de estimação ou divulgar que encontramos um animal de estimação. E porque é que isto acontece? Porque simplesmente esses animais fogem de casa em pânico:
e provavelmente são esses os que acabam atropelados enquanto tentam escapar do som dos foguetes em pânico. Imaginem o que será tentar fugir de uma coisa que nos assusta e não sabemos o que é e nem sequer sabermos para onde fugir…tudo isto enquanto a pessoa em quem confiamos nos deixou sozinhos…
Nestes anos todos de vida nunca encontrei nenhuma, muito pelo contrário, só encontro motivos para acabarem com isso de uma vez. Há muitas formas de festejar que não causam mal a ninguém.
Primeiro de tudo, estando ao lado deles. Para os que dizem: “E vou deixar de festejar para ficar em casa com o cão?” A resposta é simples: Vai à bosta! És tão amigo do teu cão como quem lança foguetes!
Fiquem perto dos vossos animais e dentro de casa, fechem portas e janelas, preparem uma divisão o mais isolada possível, liguem o rádio ou a televisão, se o vosso cão mostrar medo ou se tentar esconder não o repreendam. O medo é uma emoção, não é um comportamento aprendido e como tal não se pode recompensar ao contrário do que alguns “especialistas” dizem. Um bom osso para roer também pode ajudar!
A medicação não resolve o problema, simplesmente o disfarça. O cão fica aparentemente tranquilo mas não deixa de ter medo, apenas não consegue reagir ou demonstrar esse medo, o que lhe provoca ainda mais ansiedade. Isso pode-se perceber quando a medicação deixa de fazer efeito e os olhos do cão estão vermelhos e as pálpebras caídas.
Estes são pequenos procedimentos ao alcance de todos e que podem ajudar a minimizar o stress e o medo que os cães sentem nestes momentos.
João Pedro – Educador Canino
Mania dos Cães – Educação e Treino Canino
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